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O Brasil terá maioria evangélica em até uma década, afirma o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento do órgão oficial do governo, no entanto, se limita a projetar uma tendência, sem explicar os motivos da grande transição religiosa que vem acontecendo no Brasil.
Uma extensa reportagem do jornal Valor a respeito do assunto contextualizou a situação comparando com o cenário de países vizinhos na América do Sul. O Chile, por exemplo, vem observando um abandono da religião católica em grau acentuado, mas ao contrário do Brasil, os ex-católicos de lá, na maioria, se tornam ateus, agnósticos ou sem religião.
“Possivelmente em cerca de 10 e 15 anos o Brasil não terá mais maioria católica”, diz o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE.
A Igreja Católica no Brasil demonstra ter mudado a visão a respeito do cenário, e agora, sob a batuta de Francisco, tenta focar na qualidade dos fiéis, e não mais na quantidade. O cardeal dom Sérgio da Rocha, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Brasília, afirmou que o mais preocupante não são os fiéis que seguem a Jesus em outras igrejas, mas os que se dizem católicos e não vivem como tal.
O padre Valeriano concorda e vai além, dizendo que a quantidade de católicos, na prática, é muito inferior ao demonstrando nas pesquisas: “Menos de 10% dos batizados na Igreja Católica Apostólica Romana frequentam as missas dominicais, o que significa um mínimo de pertença”, analisou.
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