China quer nova versão da Bíblia

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China quer nova versão da Bíblia

Por causa da forte censura na China, muitas notícias sobre o país vão chegando aos poucos e seguidamente de forma incompleta no Ocidente. Vários relatos de jornais da Inglaterra e da Austrália esta semana mostram que os aplicativos de Bíblia foram proibidos e que as vendas das Escrituras nas livrarias online pararam no final de março.

Na terça-feira, autoridades chinesas convocaram uma conferência de imprensa para divulgar um documento que descreve como as crenças e liberdades religiosas são vistas pelo governo. Ele estabelece um controle da literatura que não esteja de acordo com os “valores centrais do socialismo”. Isso se aplicaria à Bíblia.

Intitulado “Políticas e Práticas Chinesas para Proteger a Liberdade de Crenças Religiosas”, o relatório oferece diretrizes sobre como as comunidades religiosas chinesas “devem seguir a direção de tratar a religião de forma nacionalista, praticando os valores centrais do socialismo, desenvolvendo e expandindo as tradições chinesas e explorando ativamente o pensamento religioso que esteja de acordo com as circunstâncias em vigor da China”.

Apesar do nome do documento incluir o termo “liberdade”, a decisão do Partido Comunista, que comanda o país foi impedir o livre comércio de Bíblias. Sempre foi relativamente difícil encontrar cópias das Escrituras fora dos grandes centros. Por isso, muitos cristãos apelavam para compras pela internet.

Desde 31 de março não é mais possível encontrar Bíblias nas maiores plataformas de e-commerce da China, incluindo Taobao, Jingdong, Amazon e DangDang.com – que afirma ser a maior livraria online chinesa do mundo.

Qualquer busca por Bíblia ou Novo Testamento resultará na mensagem “sem resultados”. Alguns sites ainda exibiam listas de “Bíblia Sagrada”, mas os compradores não tinham a opção de adicionar o item ao carrinho. Diversos outros livros relacionados ao cristianismo também foram bloqueados em algumas dessas plataformas.

Confira a matéria completa clicando aqui.

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